Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Saúde Redes ; 8(3): 7-23, 20221231.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1415468

ABSTRACT

Este estudo qualitativo exploratório com produção de dados por meio de entrevistas em profundidade, tem por finalidade analisar os limites e as potencialidades da roda de conversa virtual, questionando a manutenção da metodologia no 'mundo pós-pandêmico'. Para isso, foi levada em consideração o ensino remoto emergencial no contexto pandêmico, que ocorreu de forma abrupta, impondo dificuldades de adaptação a professoras, monitores/as e estudantes. Também analisamos a maneira com a qual as metodologias ativas impactaram no protagonismo dos/das participantes, bem como as contribuições das rodas de conversa para o ambiente virtual, ao prezar por um processo de ensino-aprendizagem horizontalizado, dialógico e libertador, em detrimento de uma educação bancária. Diante disso, conclui-se que as rodas de conversa virtuais, apesar dos seus limites, viabilizaram uma educação emancipatória e problematizadora durante o ensino remoto emergencial, contudo defendemos ainda o ensino presencial, sendo estas rodas virtuais como uma estratégia pontual e não principal do processo ensino-aprendizagem.

2.
Saúde Soc ; 31(3): e210531pt, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1410117

ABSTRACT

Resumo Este artigo analisa a oferta de um componente curricular na graduação de medicina da Universidade Federal da Paraíba. O módulo em questão foi ofertado como componente optativo, para estudantes do quarto período do curso, durante o ensino remoto emergencial imposto pela covid-19, em 2020. Seu objetivo era problematizar, por meio de rodas de conversa virtuais e outras estratégias pedagógicas participativas, os processos de vulnerabilidade e a produção do cuidado em saúde de diferentes grupos sociais. Para isso, foi utilizada uma triangulação de métodos (quanti-qualitativa) por meio da aplicação de um questionário eletrônico e entrevistas em profundidade com os discentes do módulo. Os dados do questionário passaram por uma análise descritiva, enquanto as entrevistas passaram por uma análise temática através do software IRAMUTEQ. A análise dos dados permitiu perceber os efeitos do módulo como uma forma contra-hegemônica ao modelo de formação biomédica, proporcionando um (re)posicionamento dos estudantes no âmbito acadêmico, social e médico. Percebe-se que a formação médica ainda é pautada em sistemas de opressão como o racismo, a corponormatividade e o patriarcado, porém o módulo permitiu a transgressão desse modelo biomédico ao proporcionar um processo formativo que abrange os cuidados às populações em situação de vulnerabilidade.


Abstract This article analyzes the offer of a curricular component in the undergraduate course Federal University of Paraiba. The module in question was offered as an optional component for students in the fourth period of the course, during the emergency remote teaching imposed by the COVID-19 in 2020. It aimed to problematize via virtual conversation circles and other participatory pedagogical strategies and address the processes of vulnerability and production of health care in different social groups. For this, a triangulation of methods (quanti-qualitative) was used by applying an electronic questionnaire and in-depth interviews with the students in the module. Questionnaire data underwent descriptive analysis, whereas the interviews, thematic analysis via IRAMUTEQ. Data analysis enabled us to perceive the effects of the module as a counter-hegemonic form to the biomedical training model, providing the academic, social, and medical (re)positioning of students. We observed that medical training still follows systems of oppression such as racism, corponormativity, and patriarchy but the module enabled students to transgress this biomedical model by providing a training process which encompasses care for vulnerable populations.


Subject(s)
Delivery of Health Care , Education, Medical , Education, Medical, Undergraduate , Health Disparate Minority and Vulnerable Populations , Social Vulnerability
3.
Interface (Botucatu, Online) ; 21(61): 373-384, abr.-jun. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-954277

ABSTRACT

O artigo traz algumas problematizações sobre os desafios da desinstitucionalização no cuidado em saúde mental a partir de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de João Pessoa, Brasil. O percurso metodológico se deu no cotidiano do serviço, no qual os pesquisadores participavam das reuniões de equipe e acompanhavam a produção do cuidado dentro e fora do CAPS. No processo de educação permanente junto à equipe do CAPS, foi possível produzir visibilidade a três movimentos: a invisibilidade do território vivo na produção das redes de cuidado; a necessidade do matriciamento como articulador das ações do CAPS e a atenção básica; e os impasses para a desinstitucionalização da vida. No entanto, apostamos que, no movimento de abrir-se ao mundo vivo da cidade, a saúde mental consiga produzir cuidados para além do sofrimento psíquico, se ocupando com a produção de vida das pessoas.(AU)


The paper puts forward a problematization on the challenges of deinstitutionalization of mental health care from a Psychosocial Care Center (CAPS) in João Pessoa, Brazil. The methodological approach was built in the day-by-day of the service, in which researchers participated in team meetings and accompanied the production of care within and outside the CAPS. In this continuing education process with the CAPS team it has been possible to visualize three movements: The invisibility of the "living territory" in the production on the care networks; the need for matrix support as an articulator of actions of CAPS and primary care, and the deadlocks for deinstitutionalization of life. Finally, we trust that along the movement of opening to the living world of the city, the mental health care could produce care beyond the psychological distress, engaging with the production of life.(AU)


El artículo presenta algunas problematizaciones sobre los desafíos de la desinstitucionalización en el cuidado de salud mental con base en un Centro de Atención Psicosocial (CAPS) de João Pessoa, Brasil. La dirección metodológica fue dada en el cotidiano del servicio, en el cual los investigadores participaban en las reuniones de equipo y acompañaban la producción del cuidado dentro y fuera del CAPS. En el proceso de educación permanente, juntamente con el equipo del CAPS, fue posible proporcionar visibilidad a tres movimientos: la invisibilidad del territorio vivo en la producción de las redes de cuidado, la necesidad de la organización matricial como articuladora de las acciones del CAPS y la atención básica y, por último, los callejones sin salida para la desinstitucionalización de la vida. Sin embargo, nuestra apuesta fue en el sentido de que en el movimiento de abrirse al mundo vivo de la ciudad, la salud mental consiga producir cuidados que vayan más allá del sufrimiento síquico, ocupándose con la producción de vida de las personas.(AU)


Subject(s)
Humans , Mental Health , Health Care Reform , Deinstitutionalization , Mental Health Services
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL